A obra de Ariano Suassuna chega às camisetas da Chico Rei como quem traz poesia ao tecido e beleza ao vestir. As estampas carregam trechos icônicos de O Auto da Compadecida e os personagens que viraram patrimônio da cultura nordestina, transformando a roupa em um pedaço de história.
As camisetas da Coleção de Ariano Suassuna trazem estampas inspiradas na arte do cordel, com traços que lembram xilogravuras e resgatam símbolos do sertão nordestino. Cada desenho carrega referências nordestinas que dão vida às histórias de Ariano Suassuna, transformando a cultura popular em moda que se veste com orgulho e poesia.
A coleção oficial Ariano Suassuna + Chico Rei espalha brasilidade como quem espalha prosa na beira da calçada.
As camisetas O Auto da Compadecida transformam a genialidade de Ariano Suassuna em arte que se veste no dia a dia. Cada peça carrega trechos e símbolos que ecoam a literatura de cordel, com traços que lembram a xilogravura e resgatam a cultura popular do Nordeste.
As estampas contam a história de João Grilo, Chicó e toda a irreverência que marcou gerações, mas não param por aí.
Vestir uma dessas camisetas é trazer no peito a poesia de um clássico que atravessa o teatro, o cinema e a memória cultural do Brasil.
Ariano Suassuna nasceu em João Pessoa, em 1927, e se tornou um dos maiores defensores da cultura popular nordestina.
Sua trajetória vai além da literatura: ele criou o Movimento Armorial, que buscava unir arte erudita e popular em música, teatro, pintura e literatura, sempre inspirado pelas tradições do sertão. Essa visão moldou uma obra rica em humor, religiosidade e crítica social, onde o riso anda lado a lado com a reflexão.
Ao trazer Suassuna para as camisetas da Chico Rei, fazemos com que sua obra transborde do palco e das páginas para o dia a dia.
As estampas carregam personagens e frases que se tornaram patrimônio cultural, como o famoso “Não sei, só sei que foi assim”. Vestir essas peças é muito mais do que usar roupa: é levar no corpo a poesia, a rebeldia e a genialidade de um autor que transformou a literatura nordestina em símbolo de brasilidade.
As obras de Ariano Suassuna fazem parte da memória coletiva brasileira porque misturam o trágico e o cômico em histórias que refletem a realidade do sertão.
O Auto da Compadecida, sua peça mais popular, ganhou força no teatro, na televisão e no cinema, mostrando como a fé e a esperteza do povo se tornam ferramentas de sobrevivência. Já títulos como O Romance d’A Pedra do Reino revelam seu lado mais erudito, explorando elementos épicos e a tradição ibérica, mas sempre com a oralidade e o sabor nordestino.
Nas camisetas, esses mundos ganham forma em estampas que lembram cordéis e xilogravuras, duas linguagens que Suassuna valorizava como símbolos de resistência cultural. As peças carregam frases que marcaram gerações e ilustrações que celebram personagens que atravessaram décadas.
A moda vira ponte entre passado e presente, permitindo que novas gerações conheçam e carreguem no peito a irreverência e a poesia de um dos maiores autores do Brasil.
O Auto da Compadecida se firmou como a obra mais popular de Ariano Suassuna por unir humor, religiosidade e denúncia social. Ambientada no sertão nordestino, a peça acompanha João Grilo e Chicó, dois pobres malandros que usam esperteza para driblar as injustiças da vida. Entre milagres, farsas e julgamentos divinos, Suassuna constrói uma narrativa que expõe a miséria, a ganância e a desigualdade, sem deixar de provocar o riso.
A presença da Compadecida, figura materna e misericordiosa que intercede pelos pecadores, mostra como a fé popular dialoga com as contradições humanas. A obra critica estruturas de poder, ridiculariza a hipocrisia e valoriza a astúcia como ferramenta de sobrevivência. Ao mesmo tempo, cria personagens que se tornaram parte da cultura nacional, com frases que ainda ecoam na memória coletiva.
Na Chico Rei você encontra uma linha de camisetas, canecas, posters e bandeiras decorativas do Auto da Compadecida.
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Essa obra monumental publicada em 1971 revela o lado mais ambicioso de Suassuna como romancista. Misturando o sertão com a tradição cavaleiresca medieval, o livro constrói uma espécie de epopeia nordestina. O protagonista, Pedro Dinis Ferreira-Quaderna, narra sua própria saga como um poeta-rei que busca dar sentido às origens do povo sertanejo e ao seu destino marcado pela violência e pela esperança.
A narrativa satiriza a literatura erudita europeia, mas ao mesmo tempo a incorpora, criando uma fusão entre cultura popular e tradição clássica. O romance dialoga com temas como identidade, poder e utopia, colocando o Nordeste como palco de um épico que rivaliza com qualquer obra internacional. É um livro que questiona os alicerces da história oficial e exalta a criatividade do povo como verdadeira herança cultural.
Escrita em 1957, O Santo e a Porca é uma comédia em três atos que mergulha no humor popular para discutir apego ao dinheiro e moralidade. O enredo gira em torno de Euricão Árabe, um homem avarento que esconde suas economias em uma porca de madeira, acreditando que São Francisco o protege. A peça expõe as contradições entre devoção religiosa e materialismo, colocando os personagens em situações ridículas e reveladoras.
Suassuna utiliza ironia e caricatura para criticar a hipocrisia, mostrando como a ganância pode corromper até mesmo aqueles que se dizem piedosos. Ao fazer rir, a obra também provoca reflexão sobre valores sociais e espirituais. Essa mistura de comicidade e crítica social é uma das marcas mais fortes do autor e garante a atualidade da peça, mesmo décadas depois de sua estreia.
Escrita em 1960, A Farsa da Boa Preguiça apresenta uma crítica bem-humorada ao produtivismo e à obsessão pela riqueza. A peça contrapõe personagens movidos pela ambição desenfreada a outros que vivem guiados pela simplicidade e pelo ócio criativo. Nessa disputa, a preguiça não é tratada como vício, mas como espaço para reflexão, arte e espiritualidade.
Suassuna valoriza a ideia de que o verdadeiro sentido da vida não está na busca incessante por bens materiais, mas na capacidade de imaginar e criar. O riso nasce das situações absurdas que revelam as falhas humanas, ao mesmo tempo em que a peça questiona valores que ainda ecoam na sociedade contemporânea. É uma obra que brinca, provoca e, ao final, convida o público a pensar sobre o que realmente importa.
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